Interior de SP: viajando de Campinas a Pirassununga – Parte I

Nesse roteiro, visitamos pontos turísticos e algumas cidades da região intermediária de Campinas.

Campinas, SP. Foto: L. Granzotto/ Prefeitura.

 

O interior do Estado de São Paulo possui muitas cidades históricas e que reúnem atrações naturais, parques, rios, bosques e cultura alinhada com gastronomia. Mas há cidades que se tornaram uma metrópole como é o caso de CAMPINAS e sua imensa região metropolitana e intermediária (Administrativa), que juntas somam 109 municípios com uma população de 9 milhões de habitantes. A terceira maior cidade do Estado de SP, Campinas possui o maior pólo tecnológico da América Latina e uma população de aproximadamente 1.205.000 habitantes no município. Está na posição 14 de um ranking nacional com cidades que possuem mais de 1 milhão de habitantes. 
Centro de Convivência. Foto: Carlos Bassan/ Prefeitura de Campinas

 

O Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas (VCP) recebe voos de diversos destinos do Brasil. É também um dos “hubs” (centro de conexão) da Azul Linhas Aéreas Brasileiras. Os demais voos domésticos são operados também pela Latam e GOL. Mas há voos internacionais de Viracopos para Orlando, Miami, Lisboa e Buenos Aires, operados pela Azul. Outra porta de entrada é pela Rodoviária de Campinas que recebe ônibus de diversos estados brasileiros. 

Parque Ecológico. Foto: Prefeitura de Campinas



A área em que hoje se acha instalada a cidade de Campinas surgiu como um bairro rural da Vila de Jundiaí. Território ocupado por matas fechadas e campos, foi com a abertura da Estrada dos Goiases, em 1722, que se formou um núcleo mais adensado de povoamento, constituído por um pouso de tropeiros, pelas primeiras sesmarias e por um número progressivo de lavouras de subsistência. O crescimento do comércio, somado à presença de terras férteis promoveu, no final do século XVIII, a instalação de engenhos de açúcar e lavouras de cana transformando-se o antigo bairro rural em freguesia de Nossa Senhora da Conceição (1774) e, em poucas décadas, na Vila de São Carlos (1797).

Bosque Animais e Ruas. Foto: T. Oliveira/ Prefeitura de Campinas



Caracterizada pela produção açucareira e pelas atividades de comércio, a Vila de São Carlos viu-se transformar na cidade de Campinas (1842) na proporção em que os cafezais substituíram as lavouras de cana, ampliando-se na riqueza do município com o crescimento e complexificação da economia cafeeira. Conhecida como “princesa do oeste”, a cidade de Campinas experimentou uma importante modernização entre as últimas décadas do século XIX e as primeiras do século XX. 

Avenida Norte Sul, Cambuí. Foto: Prefeitura de Campinas

 

Algumas dicas de passeios pela cidade:
> Lagoa do Taquaral: ideal para caminhada, praticar exercícios físicos e pedalar pela ciclovia. O local é ótimo também para fazer piquenique. É o parque mais famoso de Campinas, sendo a área de lazer mais importante da cidade. Visite também a Concha Acústica, aproveite para fazer passeios de pedalinhos na lagoa e conferir a réplica da Caravela Anunciação. Outra dica é conhecer o Museu Dinâmico de Ciências que fica dentro do parque e possui sessões de planetário (consulte disponibilidade). Info.: aqui. End.: Av. Heitor Penteado, 1671 – Parque Taquaral. Aberto diariamente.  

Lagoa Taquaral e Caravela Anunciação. Fotos: Prefeitura de Campinas

 

> Bosque dos Jequitibás: inaugurado em 1880, está localizado no Centro de Campinas. Recebe em média, 1 milhão de visitantes por ano. O bosque possui 10 hectares de reserva florestal nativa com diversas espécies de plantas e animais. Entre eles, leões, lobo-guará, tigres, arara azul, pantera, hipopótamo, entre outros. O bosque possui outras atrações como o Aquário Municipal de Campinas, o Museu de História Natural e o Teatro Carlos Maia. O Bosque dos Jequitibás fica aberto de terça-feira a domingo, das 6h às 18h. End.: rua Coronel Quirino, 2 – Centro.

Bosque dos Jequitibás. Fotos: Prefeitura de Campinas

 

> Cambuí: colado com o centro da cidade, o bairro do Cambuí é o local do agito. Dezenas de bares e restaurantes reunidos nessa região, entre eles, o “Espetto Carioca” e o “Grainne’s Irish Pub (bar irlandês) ambos situados na Rua Padre Almeida.

Seminário Presbiteriano do Sul (Mackenzie), fundado em 1888. Foto: Prefeitura de Campinas



Visite também outras regiões como o Bairro Friburgo, na zona sudoeste de Campinas. Lá encontram-se dois bairros rurais de origem centenária: a antiga colônia alemã de Friburgo e uma parte da colônia suíça de Helvetia denominada “Bairro Fogueteiro“. Outra dica é visitar os distritos de Sousas e Joaquim Egídio que oferecem opções de diversos restaurantes e bares, desde a gastronomia de fazendas até a internacional, com ambientes aconchegantes e prazerosos. Aproveite as diversidades de esportes na região: trilhas para caminhadas, passeios de jipes e motos, passeios a cavalos, caminhadas ecológicas promovidas pela própria prefeitura (duas vezes ao ano). Somado a isso, o turista encontra pesqueiros, clube de remo e feiras de artesanato. 

Região central de Piracicaba e Avenida de acesso para a Rua do Porto. Foto: arquivo do blog

 

Saindo de Campinas, a primeira parada é na cidade de PIRACICABA. Fundada em 1 de agosto de 1767, a cidade está a 164 km da capital paulista e possui uma altitude de 547 metros. O rio Piracicaba cruza a cidade e é nas margens dele que o turista chega nas atrações, entre elas, a rua do Porto, no centro. É uma ótima dica e o acesso é pela Avenida Beira Rio e depois pela Avenida Alidor Pecorari, que fica entre a região gastronômica do centro e o Parque da Rua do Porto. 
rio Piracicaba. Foto: arquivo do blog

 

Uma pausa para desfrutar dos deliciosos peixes servidos pelos restaurantes na famosa Rua do Porto tendo o rio Piracicaba como cenário. Depois, aproveite para caminhar pela região, conferir os artesanatos locais, a cachaça Piracicabana e o Casarão do Turismo  “Paulo Fiovarante Sampaio”. Seguindo pelo calçadão da Av. Beira Rio (contra o fluxo dos carros), outra atração é a Casa do Povoador, um “museu histórico de Piracicaba”, às margens do rio de mesmo nome.   
Ponte Pêncil sob o rio Piracicaba. Foto: arquivo do blog

 

Seguindo a caminhada, encontramos a Ponte Pênsil, que liga o Parque da Rua do Porto ao Engenho Central, sob o rio Piracicaba: um dos cartões postais e que foi fundamental para a fundação da cidade. Outro nome utilizado para a Ponte é “Passarela Pêncil”. Aproveite para fazer fotos e selfies. O Parque do Engenho Central de Piracicaba é um dos mais belos cenários arquitetônicos do Estado de São Paulo e, talvez, do Brasil. É conhecido por inspirar poetas, artistas, arquitetos, jornalistas, pesquisadores científicos, turistas, amantes da história e da cultura. 

 

Ele também é um significativo sítio histórico da evolução urbana em âmbito municipal (CODEPAC) e estadual (CONDEPHAAT) e em processo de tombamento nacional pelo IPHAN. Encravado dentro de um parque com mais de 85 mil m², à margem direita do rio que dá nome à cidade, seu conjunto de imponentes edificações datadas dos séculos XIX e XX que um dia abrigaram moendas, caldeiras e armazéns para a produção e estocagem de açúcar e álcool, vem sendo criteriosa e gradativamente recuperado e revitalizado. 
Engenho Central de Piracicaba. Foto: arquivo do blog

 

Sua preservação, em todas as instâncias, traduz respeito incondicional às gerações passadas e mantém viva boa parte da história de Piracicaba, do açúcar e do álcool em São Paulo e no Brasil. Neste valioso conjunto histórico, os vazios de tempo e espaço aos poucos são preenchidos pelas moendas da arte e da cultura. O Engenho Central torna-se um importante complexo artístico cultural, que recebe anualmente importantes eventos como o Salão Internacional de Humor de Piracicaba, Virada Cultural Paulista, Paixão de Cristo e tantos outros. Desde março de 2012 passou a abrigar também o Teatro Municipal Erotídes de Campos, dotados de estrutura cênica de primeiríssima qualidade. 
 
SERVIÇO:
As cidades de Campinas e Piracicaba oferecem uma boa estrutura de hospedagens, desde hotéis à albergues. É possível também alugar carro caso queira mais conforto e mobilidade rumo aos distritos de Campinas. Por estarem situadas a mais de 500 metros de altitude em relação ao nível do mar, as duas cidades em algumas épocas do ano como no outono e inverno, possuem temperaturas mais amenas. Elas podem variar entre 15°C e 22°C.
Com informações das Prefeituras de Campinas e de Piracicaba.


Do Rio de Janeiro, com experiências no interior de SP
Gabriel Carvalho |  gabriel@internationalroute.com.br

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